Enquanto meu livro não sai, o melhor é ficar no aguardo do que vem por ai.
DG - O Diário de Um homossexual, vai contar algumas das muitas aventuras que tenho vivido desde os 15 anos de idade, época esta na qual eu me assumir homossexual e me descobri um menino talentoso para diversos ramos.
Então vamos a mais um trecho de "DG - O Diário De Um Homossexual"
O Dia em que fiquei sem casa
(trecho de DG)
Estava voltando da escola, ficava pensando em como seria minha vida depois da aula, estava tão feliz depois daquela tarde de educação física no colégio, afinal tinha sido divertido a bessa jogar "queimada" com as meninas, e correr feito um louco com a bola na mão dos meninos do time de handebol, eu estava bem, estava entre amigos da escola, mas foi quando o sino bateu que eu senti uma profunda tristeza chegando em mim.
Sempre ao voltar pra casa, eu e minha mãe tínhamos intensas e magoadoras discussões, aos 15 anos de idade foi que eu comecei a abrir meus olhos para algumas coisas da vida, mas como eram tantas informações ao mesmo tempo, confesso que muitas confusões vieram, dúvidas, erros e acertos também, acho que isso é comum, pois é na adolescência que começamos a contrariar e a confrontar nossos pais e o modo com que eles nos educam.
Lembro de estar voltando para casa e quando cheguei minha mãe conversava com minha tia Marta sobre como estava o relacionamento comigo, depois que me assumi gay, minha mãe passou a me rejeitar, chegando a ficar dias sem me dá um bom dia, sem ao menos me dizer um oi, lembro de ela sempre chamar meus dois irmãos para irem com ela ao shopping, deste modo e com estas palavras: - Vamos meus filhos Ramon e Renan, vamos passear! Repetindo o nome dos meus irmãos, ela dava uma ênfase, uma entonação maior ao desprezo que estava sentindo sobre mim e sobre minha homossexualidade, que a parti do momento em que me assumira, havia abalado completamente minha vida. Pois bem, voltando para casa da escola, quando chego na rua de casa, me deparo com minhas roupas, ou melhor com minha mochila cheia de minhas roupas, e minha mãe conversando e chorando ao lado da minha tia, dizendo: - Rodrigo, quero que vá embora meu filho, quero que me esqueça, quero que vá, arrume um lugar pra você morar com "esses homens" e essa vidinha que você, esqueça que um dia eu fui sua mãe, tome suas roupas e nunca mais me chame de mãe de novo, eu orgulhoso, chorei como sempre chorava, derramando lágrimas, mas apenas encarando a situação, minha tia Marta, uma cobra, havia feito a cabeça de minha mãe e já chegara em casa triste e agora acabara de ter sido expulso da mesma. Pois bem, não dei o braço a torcer, orgulhoso como eu era, peguei minha mochila, coloquei em minhas costas, peguei meu caderno e caneta e me preparei para descer a ladeira da rua de casa, rumo a "sei lá pra onde" e com um ar de deboche disse para minha mãe: - Já que não sou mais seu filho, então adeus dona Dene! (...)
DG - O Diário de Um homossexual, vai contar algumas das muitas aventuras que tenho vivido desde os 15 anos de idade, época esta na qual eu me assumir homossexual e me descobri um menino talentoso para diversos ramos.
Então vamos a mais um trecho de "DG - O Diário De Um Homossexual"
O Dia em que fiquei sem casa
(trecho de DG)
Estava voltando da escola, ficava pensando em como seria minha vida depois da aula, estava tão feliz depois daquela tarde de educação física no colégio, afinal tinha sido divertido a bessa jogar "queimada" com as meninas, e correr feito um louco com a bola na mão dos meninos do time de handebol, eu estava bem, estava entre amigos da escola, mas foi quando o sino bateu que eu senti uma profunda tristeza chegando em mim.
Sempre ao voltar pra casa, eu e minha mãe tínhamos intensas e magoadoras discussões, aos 15 anos de idade foi que eu comecei a abrir meus olhos para algumas coisas da vida, mas como eram tantas informações ao mesmo tempo, confesso que muitas confusões vieram, dúvidas, erros e acertos também, acho que isso é comum, pois é na adolescência que começamos a contrariar e a confrontar nossos pais e o modo com que eles nos educam.
Lembro de estar voltando para casa e quando cheguei minha mãe conversava com minha tia Marta sobre como estava o relacionamento comigo, depois que me assumi gay, minha mãe passou a me rejeitar, chegando a ficar dias sem me dá um bom dia, sem ao menos me dizer um oi, lembro de ela sempre chamar meus dois irmãos para irem com ela ao shopping, deste modo e com estas palavras: - Vamos meus filhos Ramon e Renan, vamos passear! Repetindo o nome dos meus irmãos, ela dava uma ênfase, uma entonação maior ao desprezo que estava sentindo sobre mim e sobre minha homossexualidade, que a parti do momento em que me assumira, havia abalado completamente minha vida. Pois bem, voltando para casa da escola, quando chego na rua de casa, me deparo com minhas roupas, ou melhor com minha mochila cheia de minhas roupas, e minha mãe conversando e chorando ao lado da minha tia, dizendo: - Rodrigo, quero que vá embora meu filho, quero que me esqueça, quero que vá, arrume um lugar pra você morar com "esses homens" e essa vidinha que você, esqueça que um dia eu fui sua mãe, tome suas roupas e nunca mais me chame de mãe de novo, eu orgulhoso, chorei como sempre chorava, derramando lágrimas, mas apenas encarando a situação, minha tia Marta, uma cobra, havia feito a cabeça de minha mãe e já chegara em casa triste e agora acabara de ter sido expulso da mesma. Pois bem, não dei o braço a torcer, orgulhoso como eu era, peguei minha mochila, coloquei em minhas costas, peguei meu caderno e caneta e me preparei para descer a ladeira da rua de casa, rumo a "sei lá pra onde" e com um ar de deboche disse para minha mãe: - Já que não sou mais seu filho, então adeus dona Dene! (...)
Trechos de DG - O Diário de Um Homossexual
Por Rodrigo Flecha
Ed. Valer.
Manaus - Amazonas - 2012
Blog do Rammil - Divulgando o que é sucesso!
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